O professor mais requisitado do mundo não trabalha numa escola. O médico mais consultado da história não atende num consultório. Ambos têm disponibilidade 24h por dia, 7 dias por semana, para atender a quem procura por eles, de forma rápida e direta, sem que se precise esperar nem um minuto numa fila.
Ambos atendem pelo mesmo nome: Google. O antes “pai dos burros” da era digital, agora se tornou o “médico”, “professor” e demais outras profissões, se tornou a maior fonte de informações para o mundo moderno.
Essa é uma fala grandiosa e até mesmo batida, mas ao tratarmos disso, precisamos ter em mente a fonte das informações que são pesquisadas no Google.
Porque o Google e o YouTube não produzem conteúdo em larga escala, como uma emissora de TV ou Netflix da vida. A base de conhecimento que você acessa através dele tem autores os mais diversos e um deles pode ser justamente você.
Com a possibilidade de se criar um site e um blog na internet, para compartilhar informações sobre o seu negócio e o seu trabalho no dia-a-dia, quebrou-se um paradigma de décadas, que provavelmente você nunca tinha pensado.
Antes, a TV, rádio ou jornal produziam conteúdo jornalístico e de entretenimento para atrair pessoas até eles e, com os números demonstrando essa audiência, vendiam espaço e tempo dentro da programação deles para que você pudesse vender seu peixe.
Isso funciona de uma forma absurdamente diferente agora!
Pegando o exemplo das mídias tradicionais, imagine a cena: você quer vender um carro, aí faz um anúncio no intervalo do Jornal Nacional e, eventualmente, em meio a milhões de pessoas assistindo, chega até 10-15 que desejam comprar um carro, enquanto sofre pela indiferença ou irritação de todos os outros que não tem o menor interesse em comprar carros e preferiam terminar de ver o jornal.
Agora, pense comigo. Será que a decisão de compra de um carro é feita apenas com um comercial de 30 segundos na TV?
Indo além: o que você mostra em 30 segundos sobre o seu produto é o bastante para fazer uma boa venda?
E se... você pudesse explicar para o seu cliente potencial a diferença do motor do carro que vai vender em relação ao da concorrência? Mostrar qual a forma mais confortável de dirigir? Dar dicas de manutenção do veículo? Mostrar como ele é valorizado na hora de revendê-lo?
Tudo isso pode ser feito, de forma simples e com ótimo custo-benefício usando, basicamente, um blog e o YouTube. Assim, você mesmo consegue construir um conteúdo específico e qualificado, que criará uma audiência especializada e a qual você poderá fazer oferta de vendas sem medo de ser feliz, pois essas pessoas já estarão esperando por isso!
Além disso, há um outro ponto crucial nessa história. Um cliente educado compra mais e melhor.
Comprovar isso é fácil. Basta ver como uma pessoa que nunca leu sobre cerveja se satisfazer com uma Brahma ou Skol, enquanto alguém que leu um pouco mais sobre o assunto, vai preferir cervejas 2 a 3x mais caras. Isso vale para todos os segmentos, pois quando o cliente entende sobre o seu produto ou serviço ele supera a barreira do desconhecido, tornando a decisão de compra muito mais confortável para ele.
- Certo, Paulo. Me convenceu. Agora me diga, que tipo de conteúdo devo oferecer à essas pessoas?
O conteúdo de alto valor!
O conteúdo que você deve oferecer à sua audiência deve ser aquele que fará uma grande diferença para a sua audiência, de forma que facilite a vida dela de alguma forma. Conhecimentos que se fossemos pensar bem, mereceriam ser vendidos, mas que você dará de graça.
Assim, se você tiver uma auto escola, você pode fazer vídeos ou posts sobre o tipo de cobrança mais recorrente dos avaliadores do DETRAN, ou os 5 maiores erros que alguém pode cometer durante o teste; se você tem um consultório dermatológico, pode oferecer um guia da pele mais saudável; se trabalha numa corretora de imóveis, explicar o que torna uma casa mais ou menos valiosa; e por aí vai, pois absolutamente todos os segmentos têm particularidades que podem ser compartilhadas e educar potenciais clientes.
De conteúdos em conteúdos gratuitos você irá criar um relacionamento com sua audiência, construir um conhecimento adequado, garantir um desejo de retribuição neles (afinal, ajudou a melhorar o entendimento deles, de graça) e, finalmente, podendo partir para vendas muito mais interessantes.
Por fim, essa prática poderá ser sua grande porta de entrada para o mundo digital, no posicionamento e na venda dos seus produtos ou serviços.
Agora vá e pratique!
Até a próxima,
Paulo Venturin
Audácia é fazer!
Empreendedor, publicitário e paraense.